quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Mulheres que não sabem chorar




            Viajar pelo jardim das letras de Liliam Farias, fez-me reviver vários outros passeios, os quais fizeram meu coração romântico e sonhador se tornar ainda mais apaixonado.
            Com Marisa e Olga, consegui reviver cenas de alguns clássicos, as quais me comoveram ao serem relembradas. As vezes me perdia, envolvida nas lembranças das viagens que fiz com Clarice, a Lispector, ora me via tendo uma luta árdua para não pegar outra estrada, uma que me afastasse desta viagem que me conduziria as lembranças de outra que fiz com um certo porco padre, o Amaro.
            A beleza poética de suas linhas, fizeram com que eu percorresse este jardim com a ânsia de um sedento em busca de uma fonte.
            Lilian conseguiu retratar muito bem os efeitos que uma infância mal vivida pode causar no espírito de um adulto. As vezes para que essa pressão, ou melhor opressão não lhes sufoquem, os vícios se tornam uma válvula de escape, apenas uma cortina de fumaça para a dor que esmaga seu coração.
            Marisa e Olga definem no decorrer de suas vidas suas válvulas, porém não percebem que uma terceira motivação surge para que a dor em seus corações sejam amenizadas, sem perceberem criam uma situação de conflito que ameniza a solidão de ambas, essa situação segue até que no duelo o amor vence o ódio, reconduzindo as linhas de seus destinos para um novo caminho e com isso fortalecendo o florescer daquele jardim.
            Vale a pena caminhar por esses canteiros, conhecer as várias espécies e acompanhar o desabrochar de cada rosa. Ver o amor nascer, crescer e se fortalecer, tornando-as não só companheiras melhores, mas sim transformando-as em seres humanos melhores, capazes de espalhar o perfume das flores por onde passam, como uma simples manhã alegre de primavera.
            Entregue-se, renda-se, permita-se viajar por este jardim, tenho certeza que ele também lhe transformará.


sábado, 5 de julho de 2014

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Resenhas Caminho das Águas

Autora




''Sou como o vento que ora sopra leve, uma brisa, ora derruba montes e destrói encostas. Caminho como um andarilho, em busca da Terra do Nunca.
Sou força... Sou fé... Sou Esperança...

Sou Eva.''

Cicatrizes


   Perdida em um mar de ilusão. Afogando-se em uma onda de solidão, entregando-se as pequenas chances e esperanças de enfim recomeçar, Cassie luta contra o mar bravio e revolto que está sua vida, caminhando em direção ao farol, seu porto seguro. 
    Hawke. Um homem bem sucedido que vê sua vida virada as avessas com a entrada desse furacão. Uma batalha será travada, de um lado o amor, quase obsessivo de Cassie e de outro a força centrada e resoluta de Hawke. Princípios serão quebrados, lágrimas derramadas, corações dilacerados. Tudo em nome do amor.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Caminho das Águas


    Quando um amor pode mudar sua vida? Quando pode balançar seu mundo? Colocar tudo de cabeça para baixo? Segredos! Promessas! Um amor que nem a morte pode separar! Passado! Outras vidas! Destinos cruzados! Você acredita nesse tipo de amor? Sabe que caminhos as águas que passam por seus afluentes podem te levar?